Ela continua cantando “Baba, baby”, mas agora tem outros fãs. Kelly vem fazendo shows em boates GLS de todo o Brasil. “Não é que eu tenha me voltado para o público gay. Os convites foram aparecendo e aí foi acontecendo. Mas sou uma artista da família. E numa família há pai, mãe, filhos, homossexuais e heterossexuais”, diz.
Em uma apresentação em abril na Le Boy, boate gay mais famosa do Rio, a cantora levou os pais e o marido para assistir ao show, que normalmente dura 40 minutos e rola nas madrugadas de sábado para domingo. “Foi tranquilão. Minha mãe até disse ‘nossa, como eles são carinhosos uns com os outros’. Hoje isso tudo faz parte da minha rotina”, conta Kelly, que comemorou a aprovação da união homoafetiva pelo STF. “Achei ótimo, foi uma grande vitória. Eles pagam impostos como qualquer um, devem ter direitos como qualquer um. Se eu que não sou homossexual me incomodava com isso, imagina eles.”
Para a nova fase, Kelly deu uma repaginada e tanto no visual. Perdeu seis quilos (mede 1,67m e atualmente pesa 69 kg), passou a usar macacões daqueles “embalados a vácuo” nos shows e, após dez anos loira, ficou morena. E constatou: loiras chamam mais a atenção dos homens.
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