sábado, 15 de agosto de 2015

Modelo é presa suspeita de aplicar golpes por redes sociais

A modelo fotográfica Bruna Cristine Menezes de Castro, de 25 anos, foi presa na terça-feira (11) suspeita de estelionato, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a jovem apelidada de "Barbie" mantinha perfis nas redes sociais de venda de produtos importados e aplicava golpes em clientes de Goiás e outros estados.
Responsável pela investigação, o titular da Delegacia Estadual de Defesa do Consumidor (Decon) Eduardo Prado contou que 20 moradores de Goiânia procuraram a polícia, desde abril deste ano, para denunciar a jovem. Só nestas vítimas, ela teria dado um prejuízo total de cerca de R$ 50 mil. O delegado também investiga um caso do Rio de Janeiro e dois de Brasília. Para ele, a modelo aplicava golpes há cerca de cinco anos.
"Ela usava desculpas como doenças de familiares para não entregar os pedidos dos clientes", disse o delegado. Segundo Prado, a modelo chegou a alegar que ela e o pai tinham câncer, para evitar de entregar os produtos comprados. Ainda conforme o delegado, a suspeita usava contas de pessoas próximas para receber o dinheiro dos clientes.
As vítimas formaram grupos nas redes sociais para tentar evitar que Bruna fizesse novas vítimas. Pelas denúncias na internet, Prado estima que centenas de pessoas tiveram prejuízo com a modelo.
De acordo com o delegado, Bruna criava perfis com nomes falsos nas redes sociais para vender produtos como celulares, maquiagens e perfumes. “Em alguns perfis ela dizia que era Maria. Ela ia cancelando as contas e criando outros perfis”, afirmou.
Morador de Goiânia, o universitário Lucas Rodrigues Guimarães, de 20 anos, é uma das vítimas da jovem, conhecida como Bruna Cortês. Com amigos em comum, ele a conheceu em uma festa de aniversário e, cerca de três meses depois, resolveu comprar um celular dela.
foto: Vanessa Martins/ G1

Analista de sistemas carioca, Ryan Balbino também foi vítima da modelo, com quem teve um relacionamento amoroso entre 2011 e 2012. Segundo ele, Bruna disse que estava com câncer no útero e com metástase no pâncreas.
Para ajudar no tratamento, o analista depositou mais de R$ 15 mil em uma conta bancária no nome dela. “Ela pedia dinheiro com pretexto de que precisava comprar vitaminas, remédios importados, pagar por cirurgias e exames que eram necessários para o tratamento da doença”, disse Balbino.
O analista de sistemas constatou que tinha sido vítima de um golpe ao viajar do Rio de Janeiro para Goiânia. “Encontramos com familiares dela e tive a confirmação de que ela não estava doente e de que eu tinha sido vítima de um estelionato”, disse.

fonte: G1

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