sábado, 18 de junho de 2011

Quartel no interior de SP vive desafio de perder 1 tonelada de gordura

O soldado Aury Franco sobe na balança durante atividade com o major Flávio Pádua Godoi, um dos profissionais de educação física do 9º BPMI (Foto: 9º BPMI)

O frio que vem fazendo nos últimos dias em São Paulo é mais um dos obstáculos que os militares do 9º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPMI), em Marília, a 435 km da capital, estão enfrentando durante o desafio coletivo para eliminar 1 tonelada de gordura em cerca de um mês. Desde o início de junho, refeições fora de hora, guloseimas e sedentarismo foram abolidos do quartel. “Nessa época de frio, dá mais vontade de comer, mais preguiça, mas pensamos no mês de junho justamente para ter a motivação do desafio. Não é uma questão de estética. É saúde”, diz o capitão Marcelo Martins.
O desafio foi proposto pelo comando da corporação depois que uma pesquisa de doutorado realizada por docentes da Faculdade de Medicina de Marília mostrou que 68% dos policiais militares analisados tinham excesso de peso. Ao todo, 912 PMs da região, com idade entre 23 e 56 anos, participaram da pesquisa. Deles, 18% eram obesos.
No 9º BPMI, cerca de 850 policiais encararam o desafio. “São praticamente todos”, calcula o capitão Martins. Alguns precisam perder mais peso, outros menos. O que todos concordaram é que tudo começa pela reeducação alimentar.
O soldado Aury Franco, de 41 anos, também está entre os participantes do desafio e diz que “perder peso é fácil". "Difícil é manter.” Ele conta que já fez regime e conseguiu perder 25 kg, mas diz que engordou tudo de novo. Hoje, com 1,70 m e 93 kg, Franco quer chegar aos 80 kg.
Para saber se o batalhão cumpriu a meta de perder a 1 tonelada de sobras em gordura, os participantes deverão ser pesados no fim deste mês. O resultado pode até não ser totalmente satisfatório, mas não há dúvidas sobre a mudança que a “brincadeira” trouxe para todos. “O pessoal está otimista, mas, se não conseguirmos perder a 1 tonelada em um mês, continuaremos tentando”, afirma o capitão Martins.

Fonte: G1

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