Fazendeiro teve morte brutal em janeiro e corpo aguarda resultado de DNA no IML
O fazendeiro Manuel Roseo, de 75 anos, foi assassinado na manhã do dia 13 de janeiro passado, mas uma disputa por paternidade levou a Justiça da Província argentina do Chaco a determinar a suspensão do enterro.Roseo e a viúva de seu irmão, Nelly Bartolomé, de 73 anos, foram ambos assassinados na casa em que viviam. A mulher foi asfixiada com oito sacos plásticos sobre sua cabeça. E Roseo foi severamente espancado e depois enforcado.
As ações judiciais foram iniciativa do advogado Carlos del Corro, que representa Nélida Cuellar, e argumenta que ele só poderá ser enterrado após o resultado dos exames de DNA. Nélida é mãe de uma adolescente de 17 anos e de um menino de oito anos e afirma que o morto é pai dos meninos.
A Justiça definirá, após a realização dos exames, se a herança de Roseo pertence aos dois argentinos, caso o resultado dê positivo, ou aos seus sobrinhos que vivem na Itália, caso os exames se mostrem negativos.
A decisão de impedir o enterro surpreendeu os que participavam do cortejo fúnebre, que já se encontravam no cemitério da cidade de Juan José Castelli, em Chaco, no norte do país.
O corpo de Roseo está desde então, há quase dois meses, no Instituto Medico Legal (IML). Primeiro, o ele foi levado de Castelli, como a cidade é conhecida, para o IML da capital chaquenha, Resistência, onde foram colhidas mostras de DNA.
Após ter sido liberado pela Justiça, o caixão com o corpo de Roseo foi transportado de volta para o cemitério de Castelli. Mas momentos antes da segunda tentativa de enterro, uma nova ordem judicial, enviada por fax, exigiu que o sepultamento fosse suspenso de novo.
No caminho para o cemitério, moradores que apoiam os supostos filhos do falecido realizaram um protesto contra o enterro antes da divulgação dos resultados dos exames de DNA.
O corpo está desde o fim de fevereiro no IML de Castelli. A expectativa, segundo especialistas locais, é que Roseo só será sepultado nos próximos dias, quando as análises de DNA forem concluídas, num laboratório de Buenos Aires.
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