segunda-feira, 28 de março de 2011

Ministro diz que isenção de ICMS pode baixar banda larga para R$ 29

'Estamos negociando, e operadoras vão baixar o preço', diz Paulo Bernardo. PIS e o Cofins para fabricação de tablets como iPad devem ser zerados.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, fala sobre a banda larga no Brasil. (Foto: Bernardo Tabak/G1)

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou na tarde desta segunda-feira (28), em um encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que o preço da internet banda larga vai baixar em breve. “Estamos negociando, e as operadoras vão baixar o preço. Podem falar isso: é a manchete de amanhã”, afirmou o ministro, enfatizando que o preço do serviço pode cair a R$ 29.
“As torcidas do Flamengo e do Vasco sabem que os preços da banda larga do Brasil são altos, principalmente comparando com outros países”, ressaltou Paulo Bernardo. O ministro enfatizou que o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) e o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) estão no cerne das discussões com as operadoras, além da desoneração do serviço de banda larga.
“Dentro das negociações, estamos colocando o preço da internet a R$ 35. E pode baixar ainda mais para os estados que retirarem o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), onde a banda larga pode chegar a custar R$ 29”, revelou o ministro.
A negociação com os estados para a retirada do ICMS sobre os serviços de internet banda larga está sendo feita através do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Segundo Paulo Bernardo, o conselho pode autorizar que cada estado brasileiro decida se deseja retirar o imposto, ou não. “O imposto no setor de telecomunicações é muito caro. Se tirarmos só na banda larga, o impacto financeiro não é tão grande e vamos ter menos reclamações dos estados”, observou.
O ministro cobrou ainda uma atitude do setor privado no sentido de disseminar a banda larga no Brasil. “O desafio é o seguinte: as empresas tem que ganhar mais fornecendo internet em larga escala, e não oferecendo o serviço a poucos e cobrando alto”, afirmou Paulo Bernardo. “Vocês vão ‘lavar a égua’ de ganhar dinheiro se fizerem a internet ficar mais barata”, arrematou.

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